Conservação pós-colheita de jiló com películas comestíveis
DOI:
10.33912/pagro.v6i2.1711Palavras-chave:
Filmes biodegradáveis, Solanum gilo, ArmazenamentoResumo
Este trabalho objetivou avaliar a eficiência de películas comestíveis na conservação pós-colheita do jiló. Foi utilizado DIC, em esquema fatorial 4X5, sendo 4 películas: (Testemunha sem película; Fécula de mandioca 3%; Amido de milho 3%; Fécula de mandioca + amido de milho 3%) e cinco períodos de avaliação – 0, 2, 4, 6 e 8 dias, com quatro repetições e 3 frutos por parcela, totalizando 20 tratamentos e 80 parcelas. Verificou-se interação significativa entre as películas e dias de avaliação para as características de aparência visual, escurecimento do pericarpo e pH. Não foi constatado diferença significativa para perda de massa fresca, sólidos solúveis, acidez titulável e relação de sólidos solúveis e acidez titlável (ratio) no fator película. Para dias de avaliação, apenas perda de massa fresca não apresentou diferença significativa. O uso de películas comestíveis a base de fécula de mandioca e amido de milho são eficientes na conservação pós-colheita do jiló para variáveis de aparência visual, escurecimento de pericarpo e pH, armazenados em condições ambiente por 8 dias, destacando maior eficiência para a película com fécula mandioca + amido de milho. As películas comestíveis, não foram eficientes para sólidos solúveis, acidez titulável, ratio e perda de massa fresca.
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Referências
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