Analogia da escravidão no Baixo Araguaia (MT) em pleno século XXI
DOI:
10.47270/RA.2596-2671.2019.v1.n3.id589Resumo
Desde a chegada dos portugueses no Brasil, a escravidão foi a força de trabalho mais utilizada pelos proprietários rurais. Com a abolição da escravatura, ainda no século XIX, não houve equiparação social tampouco cessou a exploração de pessoas menos favorecidas. Isso resultou em conflitos e resistências que permanecem até os dias atuais, e infelizmente parece que a força do mais forte ainda prevalece. Essa pesquisa teve como finalidade compreender de que forma ocorrem as relações de exploração do trabalho análogo ao escravo, bem como verificar se a falta de escolarização de crianças, jovens e adultos contribui para a ocorrência dessa situação na Região do Baixo Araguaia. Trata-se de uma pesquisa exploratória, de natureza básica e para que o objetivo fosse atingido, foi realizada uma revisão bibliográfica e documental. Verificou-se que o trabalho análogo ao escravo está presente no Brasil contemporâneo, bem como na região em estudo e que a maioria dos trabalhadores resgatados não tem escolaridade o que contribui ainda mais para as ocorrências. Espera-se que por meio da realização desse estudo seja possível denunciar e trazer à tona essa grave prática que ainda acontece em nosso meio. Além disso, o estudo vem somar-se às lutas de vários indivíduos, geralmente reprimidas, que por décadas tem buscado modificar a situação de trabalhadores na região do Baixo Araguaia, localizada no Estado de Mato Grosso.
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Copyright (c) 2020 Susana Ferreira da Silva, Vilson Ribeiro Magalhães, Mara Maria Dutra
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