Seja eu para que sejamos outros: a insurgência do(s) sujeito(s) e o romantismo na canção “Beija eu”, de Arnaldo Antunes, Arto Lindsay e Marisa Monte
DOI:
10.47270/ra.v6i13.1028Palavras-chave:
Romantismo., Capitalismo., Individualidade., Subjetividade., ReificaçãoResumo
Este trabalho tem por escopo tratar de questões relativas ao enfrentamento proveniente do modo de ser romântico ao modo de ser objetificante do sociometabolismo mercantil capitalista presentes na canção “Seja eu”, de autoria de Arnaldo Antunes, Arto Lindsay e Marisa Monte. A concepção de romantismo, aqui apresentada, é a mesma inaugurada por Walter Benjamin e desenvolvida por Michael Löwy e o entende como visão de mundo que se opõe à alienação e reificação, fundamentos básicos do mundo capitalista, através da afirmação do “eu”, do “indivíduo”, da “subjetividade” e das relações afetivas cujo interesse único é o desenvolvimento mútuo dos sujeitos.
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