EDUCAÇÃO AMBIENTAL E ENSINO DE CIÊNCIAS: CONTRIBUIÇÕES DE UMA AULA DE CAMPO

Autores

DOI:

10.23926/RPD.2526-2149.2018.v3.n2.p539-556.id235

Palavras-chave:

Educação Ambiental, Ensino de Ciências, Aula de Campo

Resumo

A Política Nacional de Educação Ambiental regulamenta a necessidade de contemplar a Educação Ambiental em todos os níveis e modalidades de ensino, sem delimitá-la como disciplina específica do currículo. A presente pesquisa teve como objetivo identificar as concepções de ambiente desenvolvidas em uma aula de campo com estudantes do ensino médio de uma Escola Estadual em Tempo Integral no município de Rondonópolis, MT. O percurso metodológico se deu através de visita prévia ao local de estudo, aplicação do questionário pré-aula de campo, do roteiro para roda de conversa, vivência em campo e aplicação do questionário pós-aula de campo. Os resultados do questionário inicial e da roda de conversa evidenciam que os estudantes não têm clareza do que entendem por Educação Ambiental, sendo as Concepções de Natureza e Lugar em que se vive as mais frequentes. Através dos relatos durante a aula de campo e do questionário foi possível perceber Concepções mais abrangentes sobre o ambiente se comparado aos resultados obtidos inicialmente. Pode-se concluir que durante a aula de campo, fluíram sentimentos de bem estar, amizade, solidariedade, partilha e respeito, que desencadearam em aprendizados significativos dos conceitos científicos através da vivência em ambiente natural.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Ana Flávia Silva de Assis, UFMT

Mestre em Ensino de Ciências Naturais (UFMT)

Débora Eriléia Pedrotti Mansilla, UFMT

Doutora em Ciências (UFSCAR) Professora na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)

Referências

ANASTASIOU, L. G. C.; ALVES, L. P. (Orgs.). Processos de Ensinagem na Universidade. Pressupostos para as estratégias de trabalho em aula. 3.ed. Joinville: Editora Univalle, 2004. 145p.

ANASTASIOU, L. G. C. Ensinar, Aprender, Apreender e Processos de Ensinagem. In: ANASTASIOU, L. G. C.; ALVES, L. P. (Orgs.). Processos de Ensinagem na Universidade. Pressupostos para as estratégias de trabalho em aula. 3.ed. Joinville: Editora Univalle, 2004. 145p.

BARROS, M.P.; MUSIS, C.R.; HORNICK, C. Parque da Cidade Mãe Bonifácia, Cuiabá-MT: Topofilia e amenização climática em um fragmento de cerrado urbano. Revista da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, v.5, n.2, p.01-18, 2010. DOI: https://doi.org/10.5380/revsbau.v5i2.66264

BRASIL. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 1999.

BRASIL. Lei nº 13.005, de 25 junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação – PNE 2014 - 2024 e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 2014.

BRASIL. Portaria Nº - 1.145, de 10 de Outubro de 2016. Institui o Programa de Fomento à Implementação de Escolas em Tempo Integral. Diário Oficial da União, Brasília, 2016. http://portal.mec.gov.br/docman/outubro-2016-pdf/49121-port-1145-11out-pdf/file acessado em 20/08/2018.

BRASIL. Medida Provisória no 746, de 22 de setembro de 2016. Diário Oficial da União, Edição Extra. Brasília, 2016. Disponível em http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=48601-mp-746-ensino-medio-link-pdf&category_slug=setembro-2016-pdf&Itemid=30192 acessado em 20/08/2018.

CÉSAR, D. M.; CAMPOS, C. R. P. Percepções ambientais em uma aula de campo no Ensino de Ciências: o que dizem os estudantes. In: XI Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, 2017. Anais. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina. n.p.2017.

COSTA, R.G.S.; COLESANTI, M.M.A Contribuição da Percepção Ambiental nos Estudos das Áreas Verdes. RAEGA v. 22, p. 238-251, 2011. DOI: https://doi.org/10.5380/raega.v22i0.21774

JUNQUEIRA, M.E.R.; OLIVEIRA, S.S. de. Aulas de Campo e Educação Ambiental: Potencialidades Formativas e Contribuições para o Desenvolvimento Local Sustentável. Revista brasileira de Educação Ambiental. v.10, n 3, p.111-123, 2015. DOI: https://doi.org/10.34024/revbea.2015.v10.1910

MATO GROSSO. Lei Complementar Nº 043, de 28 de Dezembro de 2006. Plano Diretor Participativo de Desenvolvimento Urbano e Ambiental do Município de Rondonópolis, e dá outras providências. Disponível em http://www.rondonopolis.mt.gov.br/docs/Lei_Complementar_043-28-12-2006-PLANO_DIRETOR.pdf acessado em 20/11/2017.

MATO GROSSO. Lei Nº 10.111, de 06 de Junho de 2014. Dispõe sobre a revisão e alteração do Plano Estadual de Educação, instituído pela Lei nº 8.806, de 10 de janeiro de 2008. Disponível em http://fne.mec.gov.br/images/PEE/MTPEE.pdf acessado em: 20/11/2017

MATO GROSSO. PEE – Plano Estadual de Educação. Secretaria de Estado de Educação. Cuiabá: 2006.

ORÓ, I. Conhecimento do Meio Natural. In: ZABALA, A. Como trabalhar os conteúdos procedimentais em aula. 2ª ed. Porto Alegre: Editora Artmed, 1999. 194p. cap.1 p. 21-32.

SAUVÉ, L. Educação Ambiental: limites e possibilidades. Educação e Pesquisa. v.31 n.2, p.317-332. 2005. DOI: https://doi.org/10.1590/S1517-97022005000200012

SENICIATO, T.; CAVASSAN. O. Afetividade, motivação e construção de conhecimento científico nas aulas desenvolvidas em ambientes naturais. Ciências e Cognição, v.13, n.3, p.120-136. 2008.

Downloads

Publicado

26.12.2018

Como Citar

SILVA DE ASSIS, Ana Flávia; PEDROTTI MANSILLA, Débora Eriléia. EDUCAÇÃO AMBIENTAL E ENSINO DE CIÊNCIAS: CONTRIBUIÇÕES DE UMA AULA DE CAMPO. Revista Prática Docente, [s. l.], v. 3, n. 2, p. 539–556, 2018. DOI: 10.23926/RPD.2526-2149.2018.v3.n2.p539-556.id235. Disponível em: https://periodicos.cfs.ifmt.edu.br/periodicos/index.php/rpd/article/view/578. Acesso em: 20 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências da natureza e suas tecnologias