O TEATRO COMO COMPONENTE CURRICULAR E A APRENDIZAGEM COOPERATIVA NO CONTEXTO DAS AÇÕES DO PROGRAMA FOCCO

Autores

  • Suzely Ferreira da Silva Universidade do Estado de Mato Grosso-UNEMAT
  • Ângela Maria Santana Universidade do Estado de Mato Grosso-UNEMAT
  • Maria do Rosário Soares Lima UNEMAT

DOI:

10.47270/RA.2596-2671.2020.v2.n5.id937

Resumo

Este texto relata uma experiência que versa sobre o desenvolvimento das ações do curso de extensão O Teatro como Componente Curricular e a Aprendizagem Cooperativa no Contexto das Ações do Programa Focco, realizado por um grupo de bolsistas do Programa de Formação de Células Cooperativa de Aprendizagem (FOCCO) da Universidade do Estado de Mato Grosso Carlos Alberto Reyes Maldonado implementado pelo Câmpus Universitário do Médio Araguaia Dom Pedro Casaldáliga. Tendo como objetivo apresentar estratégias para o fortalecimento das células de aprendizagem cooperativa (grupos de estudos) sob a compreensão de que a organização das atividades que cercam o teatro é compatível com os princípios metodológicos do Programa FOCCO a partir do desenvolvimento das habilidades para trabalhar em grupo e trocar experiências entre aluno-aluno-professor-aluno. E assim, reconhecer a importância do protagonismo estudantil por meio do processo de construção de políticas educacionais. Esse curso é oferecido na modalidade ensino remoto, com encontros virtuais pela plataforma Google Meet, discussões em um grupo de WhatsApp e o compartilhamento de material de leitura e via Facebook, Instagram e Youtube. Para o desenvolvimento desse artigo recorremos aos princípios da pesquisa-ação sob viés da metodologia qualitativa a partir do uso de entrevistas, aplicação de formulários online e outras fontes documentais. Adotamos como referencial teórico as concepções dos autores Arroyo (2013), Candau (2011), Vygotsky (1999) Courtney, R. (1980) entre outros. Enquanto resultado podemos sinalizar que há uma aceitação por parte da maioria dos cursistas que de fato o teatro é um recurso metodológico estratégico para o desenvolvimento de práticas de ensino, sobretudo no que se refere ao desenvolvimento das habilidades para o trabalho em equipe e também da comunicação oral e corporal. Há também uma indicação que o teatro deve ser incorporado ao currículo escolar como uma disciplina ou ao menos como sendo conteúdo obrigatório sob a lógica de ser tema transversal ou interdisciplinar.  

Biografia do Autor

Suzely Ferreira da Silva, Universidade do Estado de Mato Grosso-UNEMAT

Acadêmica do Curso de Filosofia pela Universidade do Estado de Mato Grosso-UNEMAT, Fui bolsista do Programa de Formação de Células Cooperativas-FOCCO  e atualmente Bolsista PIBID-Programa Institucional de Bolsas de Iniciação  à Docência. 

Ângela Maria Santana, Universidade do Estado de Mato Grosso-UNEMAT

Acadêmica do Curso de Filosofia pela Universidade do Estado de Mato Grosso-UNEMAT 

Maria do Rosário Soares Lima, UNEMAT

Mestre pela Universidade Federal do Mato Grosso-UFMT

Referências

ARROYO, Miguel González. Currículo, território em disputa. 5. ed. Petrópolis/RJ: Vozes, 2013.

BERTHOLD, MARGOT. (1996) História mundial do teatro. Tradução de Maria Paula Zurawski, J.Guinsburg, Sérgio Coelho e Clóvis Garcia. 3. ed. São Paulo: Perspectiva

BOAL, A. Jogos para Atores e não Atores. 14. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998. Notas preliminares, p. XX.

BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais Artes. Vol.6. Brasília, DF: 1998.

CANDAU, Vera Maria (org.). Rumo a uma Nova Didática. Petrópolis: Vozes, 2011.

CANDAU, Vera Maria (org.). A Didática em Questão. Petrópolis: Vozes, 2011.

COURTNEY, R. (1980). Jogo, Teatro e Pensamento. São Paulo: Editora Perspectiva.

COSTA, A.C.G. A presença da Pedagogia: teoria e prática da ação socioeducativa. 2ª ed. São Paulo: Global: Instituto Ayrton Sena, 2001

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 41. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 37. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

GARCIA, Tânia Cristina Moreira; Et al. Ensino Remoto Emergencial proposta de design para organização das aulas. Disponível em: https://www.progesp.ufrn.br/storage/documentos/4ANZamKLBv08IIEfMZcpaUCUZ6p8WConk8nCNEMe.pdf. >Acesso em 10/10/2020.

LEONTIEV, D. A.(2000), “Funções da Arte e Educação Estética”. In FRÓIS, (coord.) Educação Estética. Abordagens Transdisciplinares (pp.127-145). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

LOPES, José e SILVA, Helena Santos. A Aprendizagem Cooperativa na Sala de Aula: um guia prático para o professor. Lisboa/Portugal: Lidel – Edições Técnicas, 2009.

LOPES, M. Texto e criação na escola. Porto: Asa Editores, 1999.

SILVA, K. V.; SILVA, M. H. Dicionário de conceitos históricos. 2. ed., 2. Reimp. São Paulo: Contexto, 2009.

VYGOTSKY, L. S. Psicologia da Arte. Tradução de Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes,1999.

Downloads

Publicado

13-01-2021

Como Citar

FERREIRA DA SILVA, Suzely; SANTANA, Ângela Maria; SOARES LIMA, Maria do Rosário. O TEATRO COMO COMPONENTE CURRICULAR E A APRENDIZAGEM COOPERATIVA NO CONTEXTO DAS AÇÕES DO PROGRAMA FOCCO. Revista AlembrA, [s. l.], v. 2, n. 5, p. 24–39, 2021. DOI: 10.47270/RA.2596-2671.2020.v2.n5.id937. Disponível em: http://periodicos.cfs.ifmt.edu.br/periodicos/index.php/alembra/article/view/39. Acesso em: 29 abr. 2024.