Vá em Frente, Silencie e Resolva

Resumo

O poema "Vá em Frente, Silencie e Resolva" apresenta uma jornada poética através das nuances do cotidiano, em que o café matinal é o protagonista de um ritual repleto de ironia e reflexões. Na atmosfera nebulosa da manhã, os desafios se entrelaçam com a rotina, questionando quem teria coragem de enfrentá-los. A melancolia permeia cada detalhe da cena, desde a montanha de louça na pia até a quietude da cozinha. Em meio ao caos emocional, surge a necessidade de encontrar um lampejo de lucidez, mesmo que isso signifique encarar a perda de forma caótica e imprevisível. O silêncio se torna essencial, como uma resposta à confusão e ao desconforto, enquanto o incenso preenche o ambiente com uma atmosfera de incompreensão. Diante do abismo da incerteza, a austeridade e a astúcia guiam os passos, culminando em uma despedida marcada pela entropia do silêncio, onde as palavras se perdem e a gratidão se expressa de forma caótica e misteriosa. Essa complexidade poética convida o leitor a uma reflexão profunda sobre a vida cotidiana e as diversas camadas de significado presentes nas situações mais simples, proporcionando uma experiência estética rica e multifacetada, que amplia o repertório do leitor e o convida a explorar o poema em sua totalidade, considerando o "Overall" da obra.