Ações Afirmativas na rede federal de educação de Minas Gerais
as políticas de permanência para os estudantes cotistas
DOI:
10.47270/ra.v6i12.896Palavras-chave:
Ações afirmativas, Permanência, Assistência Estudantil, Educação ProfissionalResumo
O presente estudo traz como objetivo precípuo analisar as políticas de permanência e assistência estudantil para estudantes negros cotistas que ingressam na rede federal de educação profissional e tecnológica do estado de Minas Gerais. Trata-se de uma investigação científica baseada em um estudo comparativo de casos, de natureza quanti-qualitativa, delineamento documental, cujo objeto é a questão étnico-racial na assistência estudantil dos IFETs. Os resultados aqui apresentados são um recorte de uma investigação mais ampla, com os mesmos objetivos, só que estendido para os 38 IFs do Brasil. Constatou-se o quão diverso e desigual vem sendo o modus operandi que as instituições federais de ensino vêm executando a Lei de cotas no acesso institucional, como também as políticas que reverberam a permanência estudantil preconizada pelo PNAES. Além disso, observa-se também que os dados étnico-raciais apresentados nos territórios dos IFETs aqui analisados não refletem, necessariamente, nas suas políticas institucionais de permanência para discentes negros cotistas. Outro dado interessante diz respeito à discussão da institucionalização das políticas de permanência e AE com foco na questão étnico-racial. O que notamos foi que a institucionalização mais consolidada, foi do IFNMG. Trata-se de uma realidade complexa que não se explica apenas pela existência de instrumentos legais para implementá-las, como também, da construção de redes de apoio institucionais, nas organizações, para implementação dessas novas ideias e leis.
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