FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR: CONCEPÇÕES E PRÁTICAS À LUZ DAS PRODUÇÕES CIENTÍFICAS BRASILEIRAS

Autores

DOI:

10.23926/RPD.2021.v6.n1.004.id982

Palavras-chave:

Flexibilização Curricular, Mudanças, Aprendizagens

Resumo

Neste artigo se apresentam resultados do estado da arte que procurou analisar as produções científicas brasileiras sobre as concepções e práticas da Flexibilização Curricular. Discute-se sobre os resultados quantitativos e qualitativos de informações sobre a temática presentes no Catálogo de Teses e Dissertações e Portal de Periódicos da Capes, entre os anos de 2010 e 2020. Utilizou-se a análise textual discursiva (ATD), a partir da qual emergiram quatro categorias oriundas das interpretações da desfragmentação dos textos analisados: possibilidades na flexibilização dos currículos para uma aprendizagem significativa; metodologias ativas de ensino; práticas pedagógicas e suas contribuições na autonomia e potencialidades dos alunos; e atividades complementares. Os estudos evidenciaram que a flexibilização curricular deve ser construída por meio de conteúdos flexíveis, bem como por métodos ativos e práticas pedagógicas inovadoras e pelo desenvolvimento de atividades complementares. Dessa forma, tais relações podem promover aprendizagens autônomas, críticas, reflexivas e transformadoras nos alunos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Glauce Barros Santos Sousa Araujo, UNIVATES

Doutoranda em Ensino (UNIVATES) Professor na Faculdade de Floriano (FAESF)

Eniz Conceição Oliveira, UNIVATES

Pós-doutorado na Universidade de Aveiro (UA) Docente da Universidade do Vale do Taquari-(UNIVATES) Docente do Programa de Pós-Graduação em Ensino-(PPGE-Ensino) e Programa de Pós-Graduação em Ciências Exatas- (PPGECE)

Referências

ABRÃO, Mariangela. A importância das atividades complementares na formação do aluno da graduação. 2015. - 235 f. Campinas: Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2015. Disponível em: https://cutt.ly/qgPGuTY. Acesso em: 29 set. 2020.

BORDENAVE, Juan Diaz; PEREIRA, Adair Martins. Estratégias de ensino-aprendizagem. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2015.

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013. Disponível em: https://cutt.ly/wgPGo0C. Acesso em: 13 set. 2020.

BRASIL. Resolução no 3, de 21 de novembro de 2018. Atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 22 nov. 2018. Disponível em: https://cutt.ly/agSWNx6. Acesso em: 1 out. 2020.

CABRAL NETO, Antonio. Flexibilização curricular: cenários e desafios. Natal, RN: EDUFRN – Editora da UFRN, 2004. Disponível em: https://cutt.ly/hgPGL1y. Acesso em: 15 set. 2020.

CARVALHO, Elma Júlia Gonçalves de; PICOLI, Elaine Sinhorini Arneiro. Políticas de flexibilização Curricular: Uma análise sobre o programa ensino médio inovador (Proemi). Revista Educere et Educare, v. 12, n. 24, p. 1–20, 2017. Disponível em: http://e-revista.unioeste.br/index.php/educereeteducare/article/view/16385. Acesso em: 14 set. 2020.

FERREIRA, Norma Sandra de Almeida. As pesquisas denominadas “estado da arte”. Educação & Sociedade, v. 23, n. 79, p. 257–272, 2002. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0101-73302002000300013. Acesso em: 28 set. 2020.

FERREIRA, Carlos Alberto. A flexibilidade curricular: um estìmulo à mudança das práticas pedagógicas. Revista Espaço do Currículo, v. 13, n. 2, p. 316–325, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.22478/ufpb.1983-1579.2020v13n2.45563. Acesso em: 14 set. 2020.

FORGRAD. Anteprojeto de lei da educação superior: contribuições do Forgrad. Unesp, 2005. Disponível em: https://cutt.ly/rgPF0Bc. Acesso em: 14 set. 2020.

FRANCO, Maria Amélia Santoro. Práticas pedagógicas de ensinar-aprender: por entre resistências e resignações. Educação e Pesquisa, v. 41, n. 3, p. 601–614, 2015. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1517-9702201507140384. Acesso em: 22 set. 2020.

KIM, Leila. Métodos ativos de ensino: coconstrução subjetiva da capacidade de pensar o próprio pensamento em sala de aula. Revista Brasileira de Psicodrama, v. 26, n. 1, p. 31–40, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.15329/2318-0498.20180015. Acesso em: 20 set. 2020.

KUENZER, Acacia Zeneida. Trabalho e escola: a flexibilização do ensino médio no contexto do regime de acumulação flexível. Educação & Sociedade, v. 38, n. 139, p. 331–354, 2017. Disponível em: https://doi.org/10.1590/es0101-73302017177723. Acesso em: 19 set. 2020.

MILL, Daniel. Flexibilidade educacional na cibercultura: analisando espaços, tempos e currículo em produções científicas da área educacional. RIED. Revista Iberoamericana de Educación a Distancia, v. 17, n. 2, p. 97–126, 2014. Disponível em: https://doi.org/10.5944/ried.17.2.12680. Acesso em: 14 set. 2020.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Base Nacional Comum Curricular. MEC, 2019. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/historico/BNCC_EnsinoMedio_embaixa_site_110518.pdf. Acesso em: 1 nov. 2020.

MORAES, Roque; GALIAZZI, Maria do Carmo. Análise Textual Discursiva. Ijuí: Editora Unijuí, 2011.

MORAN, José. Metodologias ativas e modelos híbridos na educação. In: YAEGASHI, Solange Franci Raimundo et al. (org.). Novas Tecnologias Digitais: Reflexões sobre mediação, aprendizagem e desenvolvimento. Curitiba: CRV, 2017. p. 23–35. Disponível em: https://cutt.ly/agPGSlq. Acesso em: 13 set. 2020.

MOREIRA, Marco Antonio. ¿Al final, qué es aprendizaje significativo? Qurriculum, v. 25, p. 29–56, 2012. Disponível em: http://riull.ull.es/xmlui/handle/915/10652. Acesso em: 20 set. 2020.

MOREIRA, Antonio Flávio Barbosa; SILVA, Tomaz Tadeu da. Currículo, cultura e sociedade. São Paulo: Cortez, 2002.

NOGUEIRA, Rejane Fernandes. Metodologias ativas de ensino e aprendizagem: a percepção de professores do Curso de Nutrição de uma Instituição de Ensino Superior na Amazônia Ocidental. 2017. - 166f. Dissertação (Mestrado Profissional em Ensino em Ciências da Saúde) - Programa de Pós-Graduação em Ensino em Ciências da Saúde (MPECS), Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Porto Velho, 2017. Disponível em: https://www.ri.unir.br/jspui/handle/123456789/2575. Acesso em: 18 set. 2020.

PAIVA, Marlla Rúbya Ferreira et al. Metodologias ativas de ensino-aprendizagem: revisão integrativa. SANARE, v. 15, n. 02, p. 145–153, 2016. Disponível em: https://sanare.emnuvens.com.br/sanare/article/view/1049. Acesso em: 20 set. 2020.

PILEGGI, Gisele et al. Formação do engenheiro de produção: participação dos discentes em atividades complementares. In: , 2005, Campina Grande. XXXIII Congresso Brasileiro de Ensino de Enganharia. Campina Grande: ABENGE/UFCG-UFPE, 2005. p. 1–7. Disponível em: https://cutt.ly/FgSWBps. Acesso em: 30 set. 2020.

PINTO, Marcelo Barbosa. Flexibilização curricular: a proposta do ensino médio inovador e a profissionalização do ensinar. 2016. - 108 f. Foz do Iguaçu: Dissertação (Mestrado em Ciências, Linguagens, Tecnologias e Cultura) - Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Foz do Iguaçu, 2016. Disponível em: http://tede.unioeste.br/handle/tede/1016. Acesso em: 18 set. 2020.

ROGERS, Carl Ransom. Tornar-se pessoa. 5. ed. São Paulo: Martins, 2001.

SACRISTÁN, José Gimeno. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

SENN, Kátia Elizabeth Drosda. Currículo Adaptado e Flexível: Desafios e Possibilidades. 2013. - 36 f. União da Vitória: Monografia (Pós-Graduação em Educação Especial) - Secretaria de Estado da Educação do Paraná, Superintendência da Educação, Diretoria de Políticas e Programas Educacionais, Programa de Desenvolvimento Educacional, União da Vitória, 2013. Disponível em: https://cutt.ly/ogPGs2V. Acesso em: 13 set. 2020.

SOARES, Francisca Maria Gomes Cabral. Efeitos de um programa colaborativo nas práticas pedagógicas de professoras de alunos com autismo. 2016. - 220 f. Rio de Janeiro: Tese (Doutorado em Educação) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2016. Disponível em: https://cutt.ly/EgAxDPw. Acesso em: 18 set. 2020.

TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2012.

TIMOTEO, Rosalba Pessoa de Souza. A Universidade e a flexibilização curricular: dilemas e desafios a enfrentar. Flexibilização curricular: cenários e desafios. Natal, RN: EDUFRN – Editora da UFRN, 2004. p. 19–30. Disponível em: https://cutt.ly/hgAxuAJ. Acesso em: 15 set. 2020.

ZANELLA, Liane Carly Hermes. Metodologia de pesquisa. 2. ed. Florianópolis: UFSC, 2013. Disponível em: https://cutt.ly/IgPHDQ6. Acesso em: 15 set. 2020.

Downloads

Publicado

30.04.2021

Como Citar

SANTOS SOUSA ARAUJO, Glauce Barros; CONCEIÇÃO OLIVEIRA, Eniz. FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR: CONCEPÇÕES E PRÁTICAS À LUZ DAS PRODUÇÕES CIENTÍFICAS BRASILEIRAS. Revista Prática Docente, [s. l.], v. 6, n. 1, p. e004, 2021. DOI: 10.23926/RPD.2021.v6.n1.004.id982. Disponível em: http://periodicos.cfs.ifmt.edu.br/periodicos/index.php/rpd/article/view/367. Acesso em: 5 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências humanas e suas tecnologias