ENSINO COM PESQUISA E JÚRI SIMULADO COMO ESTRATÉGIAS DE ENSINO PARA DISCUTIR A EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA

Autores

DOI:

10.23926/RPD.2526-2149.2018.v3.n2.p752-767.id221

Palavras-chave:

Estratégia de ensino, Júri simulado, Ensino com pesquisa, Educação Escolar Indígena, RCNEI/Indígena

Resumo

As estratégias de ensino podem contribuir para uma aprendizagem significativa, ao mesmo tempo em que contribuem para a motivação intrínseca do aluno. Entre as várias estratégias de ensino, destacam-se, neste trabalho, o “ensino com pesquisa” e o “júri simulado” como procedimentos metodológicos para discutir a Educação Escolar Indígena na disciplina Educação Indígena, do 5º período do curso de Pedagogia de uma Instituição de Educação Superior na cidade de Barra do Corda - MA. Trata-se de um relato de experiência da aplicação das estratégias de ensino citadas para discutir questões pertinentes à educação escolar ofertadas nas comunidades indígenas. A relevância do tema escolhido se dá em razão desta região central do Estado do Maranhão apresentar um grande contingente populacional indígena das etnias Canela (Ramkokamekrá e Apaniekrá) e Tenetehara-Guajajara. As estratégias de ensino com pesquisa e júri simulado oportunizaram atividades desafiadoras para construir atitudes científicas e pedagógicas necessárias à compreensão do assunto investigado e discutido.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Marinete Moura da Silva Lobo, UVRS

Mestranda em Ensino pela Universidade Vale do Rio dos Sinos - RS

José Claudio Del Pino, UFRGS

Doutor em Engenharia de Biomassa (UFRGS)

Marli Teresinha Quartieri, UVRS

Doutora em Educação pela Universidade Vale do Rio dos Sinos - RS

Miriam Ines Marchi, UFSM

Doutora em Química (UFSM)

Referências

ANASTASIOU, L. G. C; ALVES, L. P. (Orgs.). Estratégias de Ensinagem. In:. Processos de Ensinagem na Universidade: pressupostos para estratégias de trabalho em aula. 3. ed. Joinville: Univille, 2004. p. 67-100.

ARAÚJO, A. V. et al. Povos Indígenas e as Leis do "Brancos": o direito à diferença. Brasília/Rio de Janeiro: MEC-Secad/Laced, 2006.

BARROSO, T. O desenvolvimento do discurso argumentativo por crianças do ensino fundamental: articulação e coordenação de sequências argumentativas no texto de opinião. Revista de Estudos Linguísticos Veredas, Juiz de Fora, v. 11, n. 2, 2/2007, p. 101-117.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 27 mar. 2018.

BRASIL. Decreto Presidencial nº 26/1991. Dispõe sobre a Educação Indígena no Brasil. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/d0026.htm>. Acesso em: 27 mar. 2018.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 9394, 20 de dezembro de 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/leis/L9394.htm>. Acesso em: 27 mar. 2018.

BRASIL. Ministério da Educação. Referencial Curricular Nacional para as Escolas Indígenas. Brasília: MEC, 1998.

BRASIL. Decreto nº 5.051, de 19 de abril de 2004. Promulga a Convenção no 169 da Organização Internacional do Trabalho - OIT sobre Povos Indígenas e Tribais. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5051.htm>. Acesso em: 27 mar. 2018.

CANDADO, R. A. R. Referencial Curricular Nacional para Escolas Indígenas: Cultura e Conhecimento no Ensino de História. 2006. 111 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande. Disponível em: <http://site.ucdb.br/public/md-dissertacoes/7923-o-referencial-curricular-nacional-para-escolas-indigenas-cultura-e-conhecimento-no-ensino-de-historia.pdf>. Acesso em: 20 fev. 2018.

CARLINI, A. L. Procedimentos de ensino: escolher e decidir. In: SCARPATO, Marta et al. (Org.). Os procedimentos de ensino fazem a aula acontecer. São Paulo: Avercamp, 2004.

DEMO, P. Educar pela pesquisa. Campinas: Autores Associados, 1996.

LEMOV, D. Aula Nota 10: 49 técnicas para ser um professor campeão de audiência. São Paulo: Da Boa Prosa; Fundação Iemann, 2011.

MOREIRA, M. A. Linguagem e Aprendizagem Significativa. In: ENCONTRO INTERNACIONAL: LINGUAGEM, CULTURA E COGNIÇÃO, 2., 2003, Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte: UFMG, 2003. Disponível em <http://www.if.ufrgs.br/~moreira/>. Acesso em: 27 mar. 2018.

OLIVEIRA, J. P.; FREIRE, C. A. R. A Presença Indígena na Formação do Brasil. A presença indígena na formação do Brasil. Brasília: MEC-Secad/Laced, 2006. (Coleção Educação para Todos; 13).

REAL, L. M. C.; MENEZES, C. Júri simulado: possibilidade de construção de conhecimento

a partir de interações em um grupo. In: NEVADO, R.A.; CARVALHO, M.J.S.; MENEZES, C.S. (Org.). Aprendizagem em rede na Educação a Distância: estudos e recursos para formação de professores. Porto Alegre, RS: Ricardo Lenz, 2007.

RODRIGUES, M.G.V.; GONCALVES, M.D.C. Ensino com Pesquisa: uma estratégia formadora para alunos de pós-graduação em medicina. Rev. Col. Bras. Cir., v. 40, n. 3, p. 241-245, 2013. DOI: https://doi.org/10.1590/S0100-69912013000300014

SOUZA, L.F.N.I. Estratégias de aprendizagem e fatores motivacionais relacionados. Educar, Curitiba, n. 36, p. 95-107, 2010. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-40602010000100008

Downloads

Publicado

26.12.2018

Como Citar

MOURA DA SILVA LOBO, Marinete; CLAUDIO DEL PINO, José; TERESINHA QUARTIERI, Marli; INES MARCHI, Miriam. ENSINO COM PESQUISA E JÚRI SIMULADO COMO ESTRATÉGIAS DE ENSINO PARA DISCUTIR A EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA. Revista Prática Docente, [s. l.], v. 3, n. 2, p. 752–767, 2018. DOI: 10.23926/RPD.2526-2149.2018.v3.n2.p752-767.id221. Disponível em: http://periodicos.cfs.ifmt.edu.br/periodicos/index.php/rpd/article/view/590. Acesso em: 29 abr. 2024.

Edição

Seção

Ciências humanas e suas tecnologias