POR QUE A DISCIPLINA DE QUÍMICA GERAL REPROVA TANTO?

Autores

DOI:

10.23926/RPD.2526-2149.2020.v5.n1.p449-468.id643

Palavras-chave:

Química Geral, Aprovação, Reprovação, Aprendizagem

Resumo

Este trabalho faz parte de uma abordagem investigativa denominada Transição Ensino Médio/Universidade: conflitos do acesso ao ensino superior em Química. Neste artigo o objetivo foi verificar contradições estatísticas relacionadas a aprovações e reprovações na educação básica e no ensino superior em Química, e investigar a relação entre os altos índices de reprovação na disciplina de Química Geral e o perfil dos estudantes que ingressam no curso de Licenciatura em Química da UFMT – Campus Araguaia. Para isso, realizamos coleta de dados (matriculados, aprovados e reprovados) junto ao curso de Licenciatura em química e junto à SEDUC-MT, resultados de 2014 a 2018, e realizamos observação participante na turma de química geral do semestre 2019/1. Os resultados comprovaram nossa hipótese, de que há distinção quanto à aferição de notas e quanto ao nível de dificuldade das avaliações praticadas. Concluímos que, em ambos os casos, a aprendizagem não está sendo alcançada de modo satisfatório.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Eduardo Ribeiro Mueller, UFMT

Doutor em Educação em Ciências e Matemática (REAMEC/UFMT) Professor na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT/Campus Araguaia)

Letícia Vanin, UFMT

Mestra em Educação (UFMT) Professora no Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT/Campus Barra do Garças)

Gabriel Bezerra Cardoso, UFMT

Graduando em Química (UFMT/Campus Araguaia)

Rans Miler Pereira Dantas, UFMT

Graduando em Química (UFMT/Campus Araguaia)

Referências

ARAÚJO, Léia Souza Alves de. Práticas e representações sociais sobre reprovação: um estudo no curso de engenharia elétrica da Universidade Federal de Uberlândia. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal de Uberlândia, Programa de Pós Graduação em Educação, 2003.

BELO, Taciane Nascimento; LEITE, Luiza Beatriz Paixão; MEOTTI, Paula Regina Melo. As dificuldades de aprendizagem de química: um estudo feito com alunos da Universidade Federal do Amazonas. Scientia Naturalis, Rio Branco, v. 1, n. 3, p. 1-9, 2019. Disponível em: https://periodicos.ufac.br/index.php/SciNat/article/view/2540. Acesso em 29/01/2020.

CHASSOT, Attico Inacio. Para que(m) é útil o ensino? Alternativas para um ensino (de Química) mais crítico. Canoas: Ed. Ulbra, 1995.

CHASSOT, Attico Inacio. Diálogos de aprendentes. In: SANTOS, Luiz Pereira dos; MALDANER, Otavio Aloisio (Org.). Ensino de química em foco. Ijuí: Unijuí, 2010.

CHIZZOTTI, Antônio. Pesquisa qualitativa em Ciências Humanas e Sociais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006.

CRESWELL, John W. Investigação qualitativa e projeto de pesquisa. Escolhendo entre cinco abordagens. São Paulo: Penso Editora LTDA; 2014.

CURY, Daniel Gonçalves. A relação entre professor e aluno no ensino superior vista por meio da reprovação. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal de Uberlândia, Programa de Pós Graduação em Psicologia, 2012. Disponível em: http://www.pgpsi.ip.ufu.br/sites/pgpsi.ip.ufu.br/files/Anexos/Bookpage/DissertacaoDanielGoncalvesCury.pdf. Acesso em 29/01/2020.

FLICK, Uwe. Introdução à Metodologia de Pesquisa: um guia para iniciantes. Tradução de Magda Lopes e Dirceu da Silva. Porto Alegre: Penso, 2013.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar: Estudos e Proposições. 22. ed., São Paulo: Cortez, 2011.

MORTIMER, Eduardo Fleury. Linguagem e formação de conceitos no ensino de ciências. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2000.

OLIVEIRA, Maria Cristina Araújo de; RAAD, Marcos Ribeiro. A existência de uma cultura escolar de reprovação no ensino de Cálculo. Boletim GEPEM, Seropédica/RJ, nº 61 – p. 125–137, jul. / dez. 2012. Disponível em: http://www.ufjf.br/mestradoedumat/files/2011/09/Produto-educacional-Marcos-Raad.pdf. Acesso em 18/01/2020.

QUEIROZ, Cecília Alves Pontes de, MOITA, da Silva, F. M. G. Fundamentos Sócio-filosóficos da educação: As tendências pedagógicas e seus pressupostos. Campina Grande; Natal: EPB/UFRN, 2007.

SAMPIERI, Roberto Hernández; COLLADO, Carlos Fernando; LUCIO, Pilar Baptista. Metodologia de Pesquisa. 5. Ed. Porto Alegre, AMGH, 2013.

SCHNETZLER, Roseli Pacheco. Apontamentos sobre a história do ensino de química no Brasil. In: SANTOS, Luiz Pereira dos; MALDANER, Otavio Aloisio (Org.). Ensino de química em foco. Ijuí: Unijuí, 2010.

SILVA, Glauco Peres da. Análise de evasão no ensino superior: uma proposta de diagnóstico de seus determinantes. Avaliação, Campinas; Sorocaba, SP, v. 18, n. 2, p. 311-333, jul. 2013. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-40772013000200005&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em 25/01/2020.

SILVA, Rosenir Rita de Cássia Moreira da; MAINIER, Fernando Benedicto; PASSOS, Fabio Barboza. A Contribuição da disciplina de introdução à engenharia química no diagnóstico da evasão. Ensaio: aval. pol. públ. Educ., Rio de Janeiro, v.14, n.51, p. 261-277, abr./jun. 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-40362006000200008&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em 25/01/2020.

SPARTA, Mônica; BARDAGI, Marúcia Patta; ANDRADE, Ana Maria Jung de. Exploração vocacional e informação profissional percebida em estudantes carentes. Aletheia, Canoas, v. 22, p. 79-88, 2005. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-03942005000200008. Acesso em 20/01/2020.

TINTO, Vincent. Leaving college: rethinking the causes and cures of student attrition. 2. ed. Chicago: University of Chicago Press, 1993.

VIÑAO, Antônio. História das disciplinas escolares. Revista Brasileira de História da Educação. Campinas, SP. SBHE/Editora Autores Associados. Jan./jun, no. 18 Set/dez 2008. Disponível em: http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/rbhe/article/view/40818/21292. Acesso em 15/01/2020.

VIGOTSKI, Lev Semenovitch. Pensamento e Linguagem. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

YAMAGUCHI, Klenicy Kazumy de Lima; SILVA, Jath da Silva e. Avaliação das Causas de Retenção em Química Geral na Universidade Federal do Amazonas. Quim. Nova, Vol. 42, No. 3, 346-354, 2019. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-40422019000300346&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em 15/01/2020.

Downloads

Publicado

30.04.2020

Como Citar

RIBEIRO MUELLER, Eduardo; VANIN, Letícia; BEZERRA CARDOSO, Gabriel; PEREIRA DANTAS, Rans Miler. POR QUE A DISCIPLINA DE QUÍMICA GERAL REPROVA TANTO?. Revista Prática Docente, [s. l.], v. 5, n. 1, p. 449–468, 2020. DOI: 10.23926/RPD.2526-2149.2020.v5.n1.p449-468.id643. Disponível em: http://periodicos.cfs.ifmt.edu.br/periodicos/index.php/rpd/article/view/499. Acesso em: 5 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências da natureza e suas tecnologias